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Creio que o amor dispensa joguinhos. Truques, esperas, vácuo, vou falar agora porque vou ter o efeito desejado, ou não vou falar porque não é oportuno.

Amor é um troço massa, não precisa de de joguinho de sedução, se acontecer não é amor.

Falo de amor como exercício mas sublime da alma humana.

Amor é para ser compartilhado, vivido, não é xadrez, ou qualquer outro jogo de estratégia.

Quando se opera apenas no nível racional, tentando conquistar alguém, não se obtém amor, porque ele é do espectro dos sentimentos.
Gosto de observar casais de velhinhos, eles parecem ter algo que estamos perdendo.

Estão ali experimentando os efeitos dos anos, o vigor abalado, o peso do tempo cobra o seu preço.

Não é sexo, nem grana, ou beleza, mas eles sorriem, brincam, se curtem.

Então o que os faz sorrir?

Todo mundo têm um monte de limitações, eles sabem das suas, mas se comportam como se fosse aquela criança que faz uma arte, que no mundo adulto seria reprovável, mas como o contexto permite e trata-se de uma criança, todos riem e dizem que bonitinho, olha só o que ele fez!

Os casais velhinhos, pelo menos aqueles que observo, desenvolveram a capacidade de rir de si mesmos, como se suas limitações não fossem o foco da questão e pouco importassem e será que importam?

Cai bem aquela frase de Sêneca, se quiser amar, ame! Simples assim!

Antoani Werner Morelli é Psicólogo clínico e atende online e em Balneário Camboriú – CRP 12-16602 e WhatsApp 47 9 8822 1970.